segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UM NOVO CONCEITO EM MEIO DE TRANSPORTE


Sabemos que atualmente com a sociedade capitalista e a vida corrida, procuramos cada vez mais meios para facilitar nosso dia-a-dia, e são exemplos os meios de transportes. Porém esses vêm prejudicando cada vez mais o meio ambiente, pois pelo processo de combustão acaba por poluir o mesmo. Assim, alternativas já utilizadas antigamente vieram a intensificar o questionamento de transportes elétricos.
São exemplos de meios alternativos a bicicleta, o moto, o carro e ônibus, todos de propulsão elétrica.  As bicicletas são ciclomotores que além de não haver emissão de gases, é um transporte eminentemente urbano e de baixo custo. O mesmo não necessita de troca de óleo, nem regulagem e são totalmente silenciosos e só necessitam ser carregados por 6 horas para rodar uma quilometragem de 50 a 60 km mantendo sua capacidade constante. O custo por quilômetro rodado é de R$ 0,01. A moto funciona da mesma maneira, com bateria e com a mesma duração, porém por possuir uma potência maior, seu preço também irá aumentar, sendo R$0,16 a carga. Porém devemos destacar que essa carrega um maior número de pessoas e anda em uma maior velocidade, assim, esse meio abrange uma área maior de circulação. O carro, utiliza um motor elétrico que recebe força de um regulador, cuja alimentação é feita por baterias recarregáveis (através de redes de eletricidade), que pesam em torno 500 kg e duram de 3 a 4 anos. Chegam a cerca de 100 km/h em mais ou menos 15 segundos, e têm como necessidade 12 kWh de eletricidade para carregar o carro após rodar 80 km. O ônibus tem um funcionamento mais diferenciado, pois utiliza tecnologia similar a de um trólebus, tendo como diferença o fato de se locomover a partir de dois tipos de energia. Inicialmente é utilizado o motor a diesel, e após a partida inicial o ônibus utiliza motor elétrico para se locomover e também para o funcionamento de outros equipamentos, como a tração nas rodas. O mesmo é capaz de gerar sozinho a energia necessária para se locomover, não necessitando de uma rede elétrica. 
A vantagem mais óbvia desses meios de transportes é que não produzem poluentes a partir da combustão interna dos motores. Porém, a eletricidade utilizada para recarregar as baterias dos carros elétricos precisa vir de algum lugar, e hoje, grande parte da eletricidade é gerada pela queima de combustíveis fósseis, havendo grande poluição, mas ainda sim essa é reduzida pela metade. Outra vantagem importante dos motores movidos a bateria sobre os motores movidos a gasolina é o baixo custo do combustível, sendo a eletricidade para os carros elétricos e a gasolina para os motores de combustão interna, e também podemos destacar que as baterias recarregáveis se reciclam bem. Entretanto, há muitas desvantagens, como o tempo necessário para recarregar essas baterias, o peso das mesmas e o alto custo de produção desses automóveis.
A cidade de Campina Grande começou a pouco tempo a investir em carros elétricos no mercado, porém pouco foi pensado a respeito da geração de eletricidade se a compra dos mesmos for grande, pois na cidade há uma usina termoelétrica, porém, assim como em quase todas as cidades, não suportaria uma grande demanda levando em consideração que a rede elétrica residencial é dimensionada para algo em torno de 12kVA por unidade. As subestações e mesmo os transformadores terminais consideram que a probabilidade de todos os consumidores individuais trabalharem à plena carga simultaneamente seja muito remota, mesmo assim, há a necessidade de co-geração na maioria dos bairros, assim seria necessário um grande gasto para reformulação de toda a rede elétrica, o que não está sendo cogitado pelo governo. Assim, Campina Grande não comportaria um projeto desses tendo em vista que a matriz energética ainda não é adaptada para esse projeto, onde com o tempo essa situação pode ser revertida com a reformulação de trabalho em algumas áreas.
Outro questionamento importante é a termoelétrica de Campina Grande, que soube a pouco tempo que existia. A mesma é movida a óleo, sendo necessário também para melhoramento do processo, o uso de energias alternativas, diminuindo ainda mais a poluição, tema principal de todo o assunto aqui discutido.
Dessa forma, acho que a melhor opção seria o uso de energias alternativas, como a solar, para impulsionar diretamente os meios de transportes ou uma maior ação por parte do governo para adaptar o nosso país para um projeto dessa magnitude.